domingo, 7 de março de 2010

A história da Inteligência


A história da inteligência veio atravessando séculos disseminando seus conceitos e sendo vivenciados na prática com alguns casos verídicos que foram relatados em toda a história da humanidade.

Existe uma origem mitológica da Inteligência segundo a qual Argus, príncipe de Argólida, por volta de 690 a.C, que suplantou a hegemonia de Micenas, protegeu de diversas maneiras suas mensagens enquanto vivo e criou uma rede eficaz de espiões, tornou-se o pai da Inteligência. Após seu falecimento, tornou-se um semideus, e há diversas versões para sua “pós-morte”. Alguns vocábulos vindos de Argus são comuns à Inteligência: arguto, argúcia, argumento, argüir, etc. (BRAGA, 2005)

Sabe-se que em tempos passados, não havia computadores, máquinas e nenhuma tecnologia para facilitar a vida do homem, então tudo que sabemos que aconteceu em épocas passadas, foram através de manuscritos. Os primeiros relatos que encontramos na história sobre inteligência são através do General Sun Tzu a mais de 500 a.C, onde o mesmo pregava métodos e estratégias para vencer as guerras. Nas escrituras de Sun Tzu, em seu livro A Arte da Guerra, existe desde esses tempos vários dizeres sobre a Inteligência no campo de batalha. Sun Tzu foi nomeado general de Guerra pelo rei de Wu, ao demonstrar como se comanda uma tropa ao mesmo.

Registros encontrados sobre os Hititas, povos indo europeus, localizados onde hoje se encontram a Turquia, há 3000 anos, escritos em argila também fica claro a praticavam da inteligência naquela época.

Alexandre, O Grande, tinha como prática interrogar os viajantes de locais estratégicos par obterem informações e desenvolver suas estratégias de invasão, como aconteceu no Império Persa, onde o mesmo obteve êxito através de suas entrevistas aos viajantes.

Em 1300 a.C e 1200 a.C, a Guerra de Tróia foi uma prova de inteligência e de estratégia dos gregos que foram atacados e invadidos pelos troianos. Os gregos fingindo ter perdido a batalha, embarcaram em seus navios deixando para trás um enorme cavalo de madeira, que por vez foi colhido pelos troianos e trazido para o interior de sua cidade. À noite, quando todos estavam dormindo, a estrutura do cavalo de madeira se rompeu e os gregos atacaram os Troianos, matando e recuperando a cidade perdida.

No século XX, mais precisamente durante a Segunda Guerra Mundial, uma prova de inteligência foi quando os EUA decifraram os códigos de inteligência enviados pelo governo do Japão, foi um trunfo na história da humanidade. Também foram erguidos dois pilares como superpotências mundiais, os EUA e a União Soviética. Os dois países tiveram que criar setores de inteligência para saber o que o outro estava planejando e desenvolvendo. Pois depois das duas grandes guerras mundiais, todo cuidado que deveriam tomar era mínimo.

Então, daí por diante surgiram frequêntes práticas de inteligência no mundo corporativo, advindas no ramo militar, os empresários viram que tinham que desenvolver estratégias e setores de inteligência pois sua sobrevivencia no mercado começou a ficar ameaçada. Pois o mercado havia virado, onde que não mais os clientes tinham que se adaptar aos produtos no mercado, mas, sim os produtos teria que se adaptarem aos desejos e necessidades dos clientes. Por isso estratégias de marketing devem ser bem desenvolvidas na elaboração de um plano de negócio, desde a segmentação do público à definição dos preços dos produtos. E assim, as empresas mais inteligêntes sobrevivem nessa disputa.

Valter Rito.