sexta-feira, 30 de abril de 2010

Ferramentas estratégicas


Como sabe-se, existem hoje no mercado diversas ferramentas que auxiliam no processo de decisão dos gestores das empresas. Os tomadores de decisão estão cada vez mais buscando-as com o objetivo de tratar melhor suas estratégias e desenvolver ações preventivas e corretivas no mercado competitivo. Isto posto, que foram surgindo com o passar do tempo novas metodologias, desde as bordagens classica (administração científica e clássica), abordagem neoclássicas onde o enfoque maior era a APO(administração por objetivos), o enfoque comportamental (Teoria Comportamental e das Relações Humanas), abordagem estruturalista (Modelo Burocratico e a Teoria Estruturalista) e a abordagem sistêmica (Teoria dos Sistemas e Contigêncial) que tais metodologias foram ganhando melhorias e outros tipos de ferramentas para melhorias de processos. Onde que vimos nos tempos e hoje, novos conceicos de gestão e operação, bem como ferramentas que auxiliam aos gestores a desenvolverem de melhora maneira suas estratégias gerenciais. Então listei algumas das ferramentas que vem sendo bem discutidas no mundo corporativo e que realmente vem trazendo resultados às organizações:

1. Data Mining (DM): ou mineração de dados é a obtenção de dados e informações através de linguagens textuais naturais. Sua principal função e a mineração de grande fonte de dados gerando novos subgrupos de dados. Com a utilização da internet essa ferramenta se tornou mais evidente, pois realiza um processo de obtenção e extração de bancos de dados estruturados que tem como objetivo de transformar dados ocultos em informações relevantes aos tomadores de decisão. Exemplo disso é uma empresa que no dia recebe um grande pedido de desconto sobre um produto. O Data mining, não junta o dia e a procura como base, ele leva em conta é que em um dia específico, houve uma grande solicitação de desconto, é isso que ele atua.

2. Data Warehouse (DW): ou depósito de dados, funciona como um sistema que serve para armazenar em bancos de dados informações referentes às atividades de uma organização de forma consolidada. Tem como objetivo trabalhar com uma grande base de dados de contexto histórico da situação. Exemplo, um site de vendas onde o cliente deixa seu “rastro” ao efetuar uma compra de um produto. A empresa a partir daí tem como traçar o perfil daquele consumidor. (Alvo Conhecimento, 2008)

3. Customer Relationship Management (CRM): ou Gestão de Relacionamento com o Cliente é uma ferramenta que serve ás empresas consolidar todas as informações de seus cliente potenciais e prospectivos. Ajuda as empresas a mater um bom relacionamento com os clieentes. Um sistema de CRM numa empresa é composto por por procedimentos e metodologias baseado num modelo de gestão de negócios. Sua funcionabilidade é garantir uma troca de interação com os clientes com o objetivo de fidelizar os mesmo gerando assim uma grande fatia de mercado à empresa;

4. Balanced Scorecard (BSC): ou cenários balanceados é uma ferramenta que utiliza os indicadores da empresa baseado em quatro vertentes da administração estratégica empresarial; financeiras, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento, onde o desempenho organizacional é mensurado através desses quatro tipos situações. Permitindo assim as empresas por meios da administração estratégica uma visão macro do ambiente da organização, facilitando os tomadores de decisões nos processos do dia-a-dia.

5. Key Intelligence Topics (KIT): ou Processo de Tópicos Fundamentais de Inteligência que tem como objetivo identificar e providenciar as principais prioridades de inteligência da Alta administração da empresa. Segundo Herring, essas necessidades são compostas de três categorias; as decisões e ações estratégicas, que são o desenvolvimento de planos e as estratégias, os tópicos de alerta antecipado que são as iniciativas dos concorrentes, avanços tecnológicos e ações do governo; e a descrição dos principais autores como clientes, fornecedores etc.

6. War Game (WG): ou jogo de guerra, é uma ferramenta utilizada para empresas que estão inseridas num cenário hiper-competitivo, permitindo aos tomadores de decisões o planejamento de longo prazo para a empresa. Consiste em criar cenários prospectivos através de simulações de um jogo mercadológico.

Pode-se notar que a maioria das ferramentas estratégicas estão ligadas a Tecnologia da Informação (TI). Não é para menos, pois as organizações assim como a tecnologia andam juntas formando assim uma parceria de sucesso desde o século XX.
As ferramentas são de utilização para os analistas e profissionais de inteligência bem como os tomadores de decisão avaliaram e traçarem suas estratégias. Portanto, integrar nos cenários e incorporá-las na cultura organizacional pode não ser tarefa fácil para empresas que possuem uma visão limitada para a inovação. Mas que são de imensa importância na obtenção de resultados a longo prazo.

Obs.: queria mostrar uma tabela muito interessante ao qual desenvolvi mais o blog limita a arquivos em excel, entao que se interessar poderá entrar em contao comigo pelo: valter-rito@bol.com.br

Gestão do conhecimento para o Século XXI


De início conhecimento é segundo (Prosbt, apud Crescêncio, Dalfovo, Azambuja e Dias): “um processo estratégico contínuo e dinâmico que visa gerar o capital intangível da empresa e todos os pontos estratégicos a ele relacionados e estimular a conversão do conhecimento”.

O conhecimento na vida de uma pessoa torna-se fundamental quando se busca uma qualificação para o trabalho, sabedoria para saber lhe dar com a família no seu lar e também manter relações no ciclo de amizade. Antigamente, ser graduado era uma coisa para poucos, o mercado via como um grande diferencial. Nessa última década vimos que a situação está mais em cima, onde que o diploma de bacharel não é mais um grande diferencial, mas sim uma especialização. E mesmo assim, só se sairá bem que for detentora de conhecimentos para serem aplicados.

Para as empresas também não e muito diferentes, uma empresa detentora de conhecimento sobre seu mercado, seus funcionário e seu público-alvo torna-se muito forte aos concorrentes.

Pode-se dizer que estamos na era do conhecimento pelo fato de encontrarmos uma mudança no vocabulário corporativo como, resiliência, equipe, foco, resultados, capital intelectual, satisfação, qualidade, excelência, etc.
Com isso foram se desenvolvendo nas empresas outro conceito advindo de conhecimento empresarial, que é o que chamamos de KM (Knowledge Management), no português: (GC) gestão do conhecimento.

GC pode ser definido como "conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempo e formato adequados, a fim de auxiliar na geração de idéias, solução de problemas e tomada de decisão" (MACHADO NETO, 1998, apud, VALENTIM, 2002).

A Gestão do Conhecimento pode ser sintetizada como um processo, articulado e intencional, destinado a sustentar ou a promover o desempenho global de uma organização, tendo como base a criação e a circulação de conhecimento (Salim, 2001, apud Canongia, M., Santos e Zackiewicz, 2004). Está baseada no que se refere a todo tipo de conhecimento das pessoas de uma organização pertence à própria organização. Toda base de conhecimento da organização pertence a todos assim pertencentes a ela. E esse ciclo do conhecimento gera vantagem competitiva a empresa.

Sendo que infelismente ainda há muita resistência na aplicabilidade de um sistema de GC nas empresas de hoje. Como mostra uma pesquisa elaborada pela Cambridge Information Network – CIN (BAUM, 2000) com gestores de TI de empresas de todo o mundo, os seguintes fatores foram descobertos:

1. Mais de 90% dos gestores que responderam a pesquisa afirmam ter interesse em implementar sistemas e ferramentas de apoio a GC, intranet, data warehouse;
2. Apenas 8% tem iniciativas de GC, onde que esse problema se dá pelo fato de: os conceitos de GC ainda não estão difundido entre os stakeholders, as soluções de GC ainda estão imaturas e a mentalidade objetiva/financista (Ben Acounter) normalmente se sobrepõe aos benefícios intuitivos. (Carvalho, s/d).

O que deixa claro que que tais conceitos devem ser mais estudados e desenvolvidos por empresas de todo tipo de porte, a fim de obter maior vantagem competitiva e geração de valor do capital intelictual da organização.

Contexto Histórico dos avanços do mercado


O mundo veio sofrendo mudanças que marcaram a história da humanidade. Desde a época do descobrimento das Américas, a globalização vem difundindo-se cada vez mais em todo planeta.
A globalização surge com o papel de estreitar relacionamentos entre países. O cruzamento de várias economias no mercado mundial, fez com que diversos países conquistassem suas independências comerciais, além também de promover avanços tecnológicos em prol da população.
Pode-se afirmar que a globalização está inserida em quatro cenários, causando impactos de acordo com a velocidade de sua mudança. Esses cenários, segundo Baumann (1996, p.34), são:

i. Financeiro: correspondem a: (a) um aumento do volume de recursos; (b) um aumento da velocidade de circulação de recursos; (c) a interação dos efeitos de a e b sobre as diversas economias. As interações dessas causas podem significar tanto um crescimento se for levado em conta os antecedentes de mercado e com uma visão projetada de aproveitamento para com o futuro, mas, também possa ser um fator de risco, visto que movimentos muitos rápidos possam gerar especulações desnecessárias ou até mesmo precipitações erradas de mercado;
ii. Comercial: a globalização é compreendida pelo crescente da demanda e da oferta pelos países, gerando assim um ciclo de comercio onde um depende do outro. É a lei da oferta e da procura, onde os produtos são comercializados de acordo com sua demanda de cada região. É o equilíbrio entre oferta e procura. Sendo que essa atividade acaba gerando um custo alto, com pesquisas e desenvolvimento de produtos que se enquadrem no perfil dos consumidores de cada localidade e de acordo com a cultura local;
iii. Produtivo: com a globalização, observa-se uma convergência no processo produtivo entre as empresas, gerando certa semelhança tanto na produtividade, no administrativo, ou no setor de vendas. Esse tipo de convergência vem se tornado freqüente entre as empresas nos últimos anos;
iv. Institucional: a globalização influencia a convergência, ocasionando uma igualdade nos diversos setores nacionais. Criando assim de um lado um grupo forte que entram em contrapartida com o poder das nações;

Isto posto, a globalização pressupõe a geração de oportunidades aos países que as souberam aproveitar com vistas ao crescimento econômico. A interligação entre mercados força a inter-regionalização que as empresas tiveram de desenvolver através de técnicas de adaptação, caso quisessem conquistar outros mercados. Pari passu, a globalização gera uniformidade, pois muitos países são dependentes de superpotências.
Em interpretação prospectiva, a globalização se apresenta com um novo cenário de oportunidades por conta da velocidade da informação e pela liquidez referente ao âmbito macroeconômica. Pelo fator de como ela emerge no mercado internacional bem como sua velocidade de deslocamento, se não houver uma regulamentação disciplinadora, pode gerar altas taxas de juros e cambio descontrolado comprometendo assim a economia de um país.
O novo cenário da globalização foca no aspecto de que toda ação do Estado deve estar voltada para a competitividade internacional. Então a globalização força a pressão em cima dos governantes a fim de maior participação no mercado mundial para que, por exemplo, a tecnologia de um país consiga acompanhar os freqüentes avanços que a humanidade desenvolve. A seguinte questão faz movimentar a economia nacional, gerando maiores oportunidades para a população, ao mesmo tempo em que abre as portas do mercado internacional para novos entrantes.
Outro fator que influenciou bastante os avanços da humanidade foi a Revolução Industrial, em meados o século XVIII, considerada o marco principal para a comercialização entre os continentes e integração entre todos os tipos de mercados.
Os historiadores relatam duas fases da Revolução Industrial que marcaram o crescimento tecnológico no mundo: a primeira, antes dos 30 últimos anos do século XVIII, caracterizada pela máquina a vapor, a fiadeira e todo o processo de troca das atividades manuais pelas máquinas; a segunda fase da Revolução, cem anos depois, foi onde se desenvolveu a eletricidade, o motor a combustão, fundição do aço e das tecnologias de comunicação. Essas duas épocas foram a base para o início dos avanços tecnológicos da humanidade (CASTELLS, 2007, p.71).
Ambas as revoluções foram marcadas por diversas inovações nos setores agropecuário, industrial e de telecomunicações. Foi o marco para a criação de novos produtos. Houve transformações tecnológicas que mudaram o rumo das grandes economias, as quais, a partir de então, começaram a alcançar outros países que demonstrassem maior capacidade de estarem na vanguarda dos avanços tecnológicos.
A invenção da máquina a vapor é o fulcro da Revolução Industrial, não desmerecendo a posterior introdução de novos motores primários e motores primários móveis, ou seja, as máquinas que poderiam ser transportadas para qualquer lugar onde fosse necessário para se trabalhar.
Tratou-se de um grande avanço para as metodologias de trabalho para as empresas. Na segunda Revolução, a eletricidade foi o carro-chefe desse desenvolvimento tecnológico, posto que todas as áreas puderam se conectar entre si e desenvolver suas aplicações (MENDES, 2001)
Dessa forma, com o início da globalização, gerando maiores opções de novos mercados aos países engajados, como as duas fases da Revolução Industrial, foi o marco da história dos avanços tecnológicos da humanidade. Foi o início de grandes descobertas para curas de doenças, deslocamento para todos os cantos do mundo de uma forma mais rápida e segura, desenvolvimento de tecnologias de telecomunicação, melhorias na qualidade e quantidade de produtos em produção e maior qualidade de vida para a população.
Se o século XVIII foi a era dos sistemas mecânicos industrializados e o século XIX foi marcado como o século da máquina a vapor, então o século XX caracterizou-se como a Era da Informação, onde as principais tecnologias desenvolvidas são a informática e a telecomunicação (MENDES, 2001).
É sabido que houve grandes descobertas do homem em benefício da humanidade como a invenção do telefone por Bell em 1876, o rádio por Marconi, em 1898, da válvula a vácuo por De Forest em 1906, e a primeira transmissão da televisão na Alemanha em 1935. Entretanto, foi no período posterior que se desenvolveram as principais descobertas em eletrônica, como o primeiro computador programável e o transistor, considerados como o verdadeiro fator da inovação tecnológica no século XX.
A era da informação, segundo Castells (1999, p.76), baseia-se em três etapas:
i. Microeletrônicas: a invenção do transistor em 1947 pela Bell Laboratories, que proporcionou o processamento de impulsos elétricos de forma rápida e binária, permitindo assim a comunicação na linguagem das máquinas. Algumas décadas depois, em 1971, a invenção do microprocessador por Ted Hoff, ou seja, um computador de um único chip;
ii. Computadores: depois da descoberta dos chips, os computadores com suas placas-mãe vieram em seguida, mais precisamente na Segunda Guerra Mundial. Porém a primeira versão do computador comercial foi em 1951. Depois a IBM entrou no mercado com seu computador em 1953. Dava-se início, então, à disputa no mercado de computadores;
iii. Telecomunicações: foi marcado, em princípio, pela descoberta da tecnologia em nós (roteadores e comutadores eletrônicos), nova tecnologia de comunicação. O início ocorreu com a introdução do comutador eletrônico em 1969. Em meados dos anos 1970, desenvolveu-se a tecnologia dos circuitos integrados, fato que tornou os computadores analógicos obsoletos. Depois os avanços em fibras óticas e a laser permitiram o desenvolvimento das linhas de transmissão e a chegada em 1990 da banda larga marcaram essa época. Também, a telefonia móvel nos anos 90, permitiu a partir daí a abertura de mais um mercado o que seria um dos mais competitivos da historia.

Todos esses avanços tecnológicos favoreceram a criação da internet, que juntamente com o computador pessoal formariam a parceria mais utilizada do século XX. A liberação da rede para todos aconteceu em 1991, quando um grupo de cientistas do CERN - Laboratoire Européen pour la Physique des Particules decidiu tornar seu tempo de uso da Rede mais rápido, fácil e produtivo. Para isso, desenvolveram e acabaram por criar, em 1991, o serviço WWW (Word Wide Web ).
O início dos anos 2000 foi o auge da internet, atingindo altos índices de usuários que vem crescendo de forma avassaladora, tanto para uso pessoal como comercial. Para se ter uma idéia dessa rápida evolução, a Comscore, uma empresa de medição de características da internet, lançou em dezembro de 2008 uma relação dos 15 maiores países com maior número de internautas no mundo. Ao final dessa última década, o número de usuários de internet chega a mais de um bilhão e o Brasil aparece em nono lugar no ranking de acesso à rede mundial:

1 China: 179,7 milhões
2 EUA: 163,3 milhões
3 Japão: 60 milhões
4 Alemanha: 37 milhões
5 Reino Unido: 36,7 milhões
6 França: 34 milhões
7 Índia: 32,1 milhões
8 Rússia: 29 milhões
9 Brasil: 27,7 milhões
10 Coréia do Sul: 27,3 milhões
11 Canadá: 21,8 milhões
12 Itália: 20,8 milhões
13 Espanha: 17,9 milhões
14 México: 12,5 milhões
15 Holanda: 11,8 milhões
Tabela 1: Ranking dos 15 maiores países de acesso a internet.
Fonte: Comscore 2008.

Com a Era Informação, onde a comunicação pelo mundo flui com uma velocidade impressionante e de várias formas, as empresas também tiveram que se adaptar para acompanhar o ritmo da tecnologia.
A inserção de mercados e culturas de países em outros cenários gerou um aumento de empresas e consecutivamente um aumento de opções de produtos e serviços aos consumidores. Muito diferente do que era no início do século, mais precisamente em 1908, quando Henry Ford criou o primeiro carro a motor do mundo, cujo modelo T, que foi um sucesso, vendendo 15 milhões em cerca de 20 anos.
Certo de que foi o início dos automóveis, um grande avanço social e tecnológico, o Fordismo, teve sua maior alta na segunda guerra mundial, pois os carros foram uma importante ferramenta principalmente para os exércitos em combate. O Ford T, era da cor preta e com um só design. O consumidor não tinha opções por outros modelos ou cores. Diferentemente do que encontramos no final do século XX e início do século XXI, onde encontramos até vendas pela internet com entrega em domicílio. Ou até o consumidor fazer seu próprio produto pela rede, do jeito que ele quer como foi no caso da Nike, onde os consumidores faziam o tênis como queriam, com cores, formato e estilo de uso.
A partir daí, começou a surgir no mercado a competitividade, pois houve uma mudança de valores, onde que antes os clientes se adaptavam aos produtos, mas o esse cenário foi modificando, agora as empresas devem adaptar-se aos desejos e necessidades dos cliente, favorecendo a grandes competições entre as empresas de diversos mercados.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Competência X Experiência: o que pesa mais?


Ter experiência significa ter competência? E quem tem competência precisa ter experiência? Bem, é assim a cabeça dos jovens que correm por uma vaga no tão disputado mercado de trabalho. Mas e a questão: Há vagas no mercado, o que falta é mão-de-obra qualificada.
Na verdade todos esses questionamentos têm suas verdade e suas falhas, pois uma pessoa muito experiente, não necessariamente terá competência ou grandes habilidades. Mas o que vimos muito nas disputas acirradas pelos profissionais por uma vaga é que os gestores dão mais importância aqueles que têm experiência no cargo. Tudo bem, vendo pelo lado do medo de errar, essa opção pode ser a mais provável. Mas um profissional que não tenha tanta experiência, assim como um veterano no cargo, poderá conduzir de forma brilhante essa vaga, cabe aos gestores pararem de ficar se escondendo atrás da cadeira e apostar no jovem talento. Quem não já ouviu a famosa frase: "Agradecemos sua participação, mas não foi dessa vez que o Sr. ovoluiu, o Gestor, optou por uma pessoa mais experiente..." bá, blá, blá... e as habilidades e competência desse jovem não são suficientes? Tudo bem que experiência é muito importante, mas você deixar de apostar num jovem talento por conta de um profissional que já tem experiência muitas vezes não é a melhor opção. E o outro lado? Se o jovem for para o concorrente e começar a dominar o mercado, o gestor ficará arrependido? Lógico que sim. Esse é um grande dilema do mercado competitivo. Muitas pessoas não entendem processos seletivos, e o porquê que não conseguiram evoluir. Por isso que digo: antes de se candidatar, procure saber se você realmente se encaixa no perfil solicitado, para não ser um mero espectador no dia da seleção. Mas também há o outro lado: Como descobrir novos talentos se a mente dos gestores são opacas e cheias de paradigmas (pois pensam que sabem de tudo e não abrem a cabeça para novas idéias). Há!! Sem esquecer que são esses que dominam o mercado e a concorrência. Ai, ai, ai..... Nossos jovens, que tanto batalham um lugar ao sol, tantos e tantos lamentos e decepções ao receberem uma ligação que não conseguiram evoluir, ou por não conseguir a vaga tão desejada. Mas peraí: será então que a culpa são das faculdades brasileiras que estão nos formando para um mercado irreal? Será que em todas as situações, falta mesmo mão-de-obra no mercado, ou será também que os selecionadores nunca erram e sempre escolhem os que realmente estão mais preparados? Então um desafio: que tal um jogo, onde existem duas empresas que iniciaram agora num novo mercado. De um lado a empresa "A" cheia de profissionais experientes e com várias passagens por diversas empresas conhecidas. Por outro, a empresa "B", com profissionais nem tão experientes assim, mas com um grande poder de criatividade e novas idéias. E aí Analistas de RH, quem ganha???? Acho que a empresa "A" correto? Para vocês sim, mas o que realmente conta é a pratica, no dia-a-dia. É aí onde se conhece um verdadeiro profissional, suas habilidades e competências. E não numa simples e muitas vezes ridícula seleção que dura em média duas horas. Ah! Pronto é assim que se avalia uma pessoa, num único dia e numa única hora, dá para saber o que ele será em toda sua vida. Sinceramente lamentável!!!!
Pois para mim, prezo o profissional com garra, batalhador, o de idéias inovadoras que me proporcione o diferencial competitivo, que busque todos os dias seu crescimento, e não contratar aqueles para serem eternamente operacionais. Lembrem-se: o verdadeiro líder, é criador de novos líderes. Temos que mudar urgentemente a mente de uma parcela dos nossos executivos brasileiros, pois assim estão perdendo vários profissionais competentes. Ou então deixa para a concorrência, que um dia descobre o talento desses e o tomam de você. E depois não adianta reduzir o quadro de funcionários para diminuir os custos porque a empresa perdeu mercado.