quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Competitividade para o século XXI

As empresas constroem suas vantagens competitivas através de aplicação das cadeias de valores de forma estrategicamente importantes de uma forma mais barata ou melhor do que a concorrência. (Porter, 1989).

A imposição de um produto ou serviço num mercado depende de como a empresa o insere, pois está sendo avaliada hoje pelos consumidores a qualidade, o preço, e o custo-benefício. Ganha um maior número de clientes aquele que conseguir atender de uma melhor forma seus desejos e suas necessidades.

Pode-se notar a exemplo de competitividade no mercado, a concorrência por quase um século entre a Coca-Cola e a Pepsi. Chamada nas últimas décadas pelos jornalistas de “a guerra das colas”. Desde 1886 com a Coca dominando a qualidade de seu produto e ocultando sua formula e o início da Pepsi em 1893 como uma marca pequena, essa guerra veio se desenvolvendo e a partir da década de 1970 desenvolveu-se entre essas marcas uma hiper-competição, onde cada uma vem estendendo sua marca e desenvolvendo sempre comunicação inovadora para seu público-alvo.

No mundo da competitividade, só sobrevive quem realemnte for competitivo. Competitividade é estar à frente da concorrência, criando e desenvolvendo novos mercados, em vez de só esperar o que deverá acontecer para poder daí se movimentar.

As empresas continuam a se movimentar escalada a cima e, depois de atingirem o topo, reiniciam a competição ou saltam para arenas inativas que não tenham sido local de rivalidade no passado. D’aveni, 1995.

A hiper-competição pode ser tratada por duas fases: a primeira a competição em ambientes estáveis, onde que a movimentação escalada a cima era muito lenta devido ao fato de que as grandes empresas tinham como objetivo manter suas vantagens frente aos concorrentes de menos escala, garantindo-lhes a permanência no mercado, mas como marca secundária, e essas empresas assumiam esses status por medo de não sobreviver a uma concorrência demasiada das grandes marcas; em contrapartida nos ambientes hiper-competitivos as empresas dependem de muitos fatores externos e internos, bem como estratégias para aniquilar o concorrente. Nesse cenário as empresas estão sempre buscando subir níveis, quando notam que seu produto está demasiadamente perdendo mercado, logo se busca outros nichos e assim novas vantagens competitivas, movimentando assim o mercado gerando hiper-competição.

Hiper-competitividade é um ambiente caracterizado por movimentos competitivos, intensos e rápidos no qual os concorrentes têm que se movimentar rapidamente para construir vantagens e erodir as vantagens de seus rivais. Isso acelera as interações estratégicas dinâmicas entre os concorrentes. ( D’aveni 1995).

É necessário às empresas ditar o ritmo de sua velocidade, mas que seja sempre mais veloz que as dos concorrentes, caso contrário, verão os demais tomar em disparada na frente sendo depois, quase impossível alcançar os mesmos.

Desde o início do século XX, encontramos mercados se erguendo. Mercados superaquecidos com um único objetivo: barganhar um maior número de clientes possíveis. Aumentando assim seu market share que é a participação de mercado que uma empresa possui em seu segmento, deixando para trás a forte concorrência que encontramos entre as empresas. Concorrência, que pode levar qualquer organização a falência se a mesma não tiver uma estratégia bem desenvolvida para ser competitiva.

Então os gestores devem estara atentos às demandas e tendências de mercado. Desenvolvendo estratégias e se antecipando aos futuros movimentos dos concorrêntes. Desenvolver a incentivar a prática de inteligência dentro da organização. Pois uma emrpesa inteligênte é aquela que pratica inteligência.

Valter Rito. Artigos em inteligência, estrategia e marketing.

Um comentário:

  1. Ótimo texto! Ninguém melhor pra falar de inteligência do que você! Bjs

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