sexta-feira, 30 de abril de 2010

Gestão do conhecimento para o Século XXI


De início conhecimento é segundo (Prosbt, apud Crescêncio, Dalfovo, Azambuja e Dias): “um processo estratégico contínuo e dinâmico que visa gerar o capital intangível da empresa e todos os pontos estratégicos a ele relacionados e estimular a conversão do conhecimento”.

O conhecimento na vida de uma pessoa torna-se fundamental quando se busca uma qualificação para o trabalho, sabedoria para saber lhe dar com a família no seu lar e também manter relações no ciclo de amizade. Antigamente, ser graduado era uma coisa para poucos, o mercado via como um grande diferencial. Nessa última década vimos que a situação está mais em cima, onde que o diploma de bacharel não é mais um grande diferencial, mas sim uma especialização. E mesmo assim, só se sairá bem que for detentora de conhecimentos para serem aplicados.

Para as empresas também não e muito diferentes, uma empresa detentora de conhecimento sobre seu mercado, seus funcionário e seu público-alvo torna-se muito forte aos concorrentes.

Pode-se dizer que estamos na era do conhecimento pelo fato de encontrarmos uma mudança no vocabulário corporativo como, resiliência, equipe, foco, resultados, capital intelectual, satisfação, qualidade, excelência, etc.
Com isso foram se desenvolvendo nas empresas outro conceito advindo de conhecimento empresarial, que é o que chamamos de KM (Knowledge Management), no português: (GC) gestão do conhecimento.

GC pode ser definido como "conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempo e formato adequados, a fim de auxiliar na geração de idéias, solução de problemas e tomada de decisão" (MACHADO NETO, 1998, apud, VALENTIM, 2002).

A Gestão do Conhecimento pode ser sintetizada como um processo, articulado e intencional, destinado a sustentar ou a promover o desempenho global de uma organização, tendo como base a criação e a circulação de conhecimento (Salim, 2001, apud Canongia, M., Santos e Zackiewicz, 2004). Está baseada no que se refere a todo tipo de conhecimento das pessoas de uma organização pertence à própria organização. Toda base de conhecimento da organização pertence a todos assim pertencentes a ela. E esse ciclo do conhecimento gera vantagem competitiva a empresa.

Sendo que infelismente ainda há muita resistência na aplicabilidade de um sistema de GC nas empresas de hoje. Como mostra uma pesquisa elaborada pela Cambridge Information Network – CIN (BAUM, 2000) com gestores de TI de empresas de todo o mundo, os seguintes fatores foram descobertos:

1. Mais de 90% dos gestores que responderam a pesquisa afirmam ter interesse em implementar sistemas e ferramentas de apoio a GC, intranet, data warehouse;
2. Apenas 8% tem iniciativas de GC, onde que esse problema se dá pelo fato de: os conceitos de GC ainda não estão difundido entre os stakeholders, as soluções de GC ainda estão imaturas e a mentalidade objetiva/financista (Ben Acounter) normalmente se sobrepõe aos benefícios intuitivos. (Carvalho, s/d).

O que deixa claro que que tais conceitos devem ser mais estudados e desenvolvidos por empresas de todo tipo de porte, a fim de obter maior vantagem competitiva e geração de valor do capital intelictual da organização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário